terça-feira, 30 de setembro de 2014

Busco Paz?

"Não sou boa com números. Com frases-feitas. E com morais de história. Gosto do que me tira o fôlego. Venero o improvável. Almejo o quase impossível. Meu coração é livre, mesmo amando tanto. Tenho um ritmo que me complica. Uma vontade que não passa. Uma palavra que nunca dorme. Quer um bom desafio? Experimente gostar de mim. Não sou fácil. Não coleciono inimigos. Quase nunca estou pra ninguém. Mudo de humor conforme a lua. Me irrito fácil. Me desinteresso à toa. Tenho o desassossego dentro da bolsa. E um par de asas que nunca deixo. Às vezes, quando é tarde da noite, eu viajo. E - sem saber - busco respostas que não encontro aqui. Ontem, eu perdi um sonho. E acordei chorando, logo eu que adoro sorrir... Mas não tem nada, não. Bonito mesmo é essa coisa da vida: um dia, quando menos se espera, a gente se supera. E chega mais perto de ser quem - na verdade - a gente é." - Fernanda Mello


quinta-feira, 10 de abril de 2014

Eu queimei

Não quis guardá-lo para mim
Nem com a dimensão da dor
Legitimar o fim
Eu queimei
Mas foi para mostrar que
Não havendo amor de volta
Nada impede a fonte de ir embora
E quem sou eu para te ensinar agora
A ver o lado bom de um dia ruim



quinta-feira, 3 de abril de 2014

Então é difícil se abrir...



"É difícil perder alguém que você ama, e você nunca mais quer sentir essa dor novamente. O problema é que a unica maneira que te faz ter certeza disso não acontecer novamente é se manter distante. E você  pára de amar. Isso não é maneira de se viver"
- Stef Foster




domingo, 30 de março de 2014




Algumas pessoas são capazes de processar as coisas no segundo que elas acontecem.
Outras pessoas precisam de um tempo para saber como se sentem.

quarta-feira, 19 de março de 2014

You've Got Her In Your Pocket


You've got her in your pocket
And there's no way out now
Put it in the safe and lock it
'cause it's at home sweet home...

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Les temps sont durs pour les rêveurs


"Minha mãe sempre diz: Não há dor que dure para sempre! Tudo é vário.Temporário. Efêmero. Nunca somos,sempre estamos! E apesar de saber de tudo isso. Porque algumas dores duram tanto? Porque alguns sentimentos(diga-se de passagem os mais ridículos) demoram tanto a passar? Porque olhar pra ele reaviva esperanças perdidas e suscitas lágrimas quentes até então contidas? Porque o cérebro ainda não inculcou no coração que esquecer faz bem a sáude? Porque tudo não pode ser como um bonito filme francês?" - Chico Buarque



Leave me alone (I'm lonely)

A parte difícil de ser solitária é viver num mundo carente.
Quero dizer, seria tranquilo se os indivíduos fossem independentes.


Tomando nota: 1


Afeto: Minha palavra favorita no mundo

Saudade: Sentimento mais injusto

Amor: Não sei se existe.

Carinho: Um gesto nobre

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Cinco Etapas

Todo fim de relacionamento é uma forma de luto. Independente dos motivos do fim, não é nada fácil se readaptar a uma rotina sem aquele que, por diversas vezes, esteve do seu lado. Os dedos parecem querer discar o número do outro, você se vê fazendo a receita preferida dele, aquela praça – que por tantas vezes foi cenário de beijos e conversas – hoje parece mais tristemente vazia do que nunca. Assim como o luto, que segundo a psicologia acontece em cinco fases, os fins de relacionamentos também seguem uma lógica parecida. Quem já viveu essa situação provavelmente vai reconhecer as fases. E para quem está vivendo, vai servir para lembrar que tudo está bem quando acaba bem. São elas:

1. Descrença

"I'm not, not sure, not too sure how it feels to handle every day and I miss you, love"
Silverchair



A ficha nunca cai na hora. A sequência de palavras não-dá-mais parece atravessar o peito como um punhal, mas, na hora, você não sente a dor. Por mais crítico que o relacionamento pudesse estar, os envolvidos (principalmente quem tomou o pé-na-bunda) parecem achar que aquilo foi só um momento ruim, que tudo vai voltar como era antes. O fim da história parece ser abrupto demais, e sempre tem cara de uma continuação, seja ela qual for.


2. Raiva


"one thing I've learned for every love letter written there's another one burned"
Aerosmith

Quando a ficha realmente cai, e você pela primeira vez tem o clique do “já-era“, um outro processo tem início – o da raiva. Sua mente começa a revirar todos os fatos, e você passa a buscar (ou até inventar) todos os motivos possíveis para ter raiva do outro. Mesmo em términos sem conflitos, quando a pessoa apenas foi sincera ao dizer que o amor havia acabado, fica aquela sensação do tipo ele-não-podia-ter-feito-isso-comigo. É nessa fase que pobre bichinhos de pelúcia dados pelo ex vão parar na fogueira, junto com as cartas, bilhetinhos e porta-retratos. Nessa hora também, você aperta com gosto o botão do FB de excluir o sujeito da sua lista de amigos e também da sua lista telefônica. Aquele que antes era personagem principal dos seus sonhos, de repente entra para a sua lista negra.


3. Carência/ Depressão

"I don't know whether to live or die and it cuts like a knife she's out of my life"
Michal Jackson


Depois do outro ter virado vudu nas suas mãos e de você tê-lo xingado de todos os nomes feios dos quais se lembrava, vem a fase da tristeza maior. Você de repente entende que acabou, e que alimentar toda a raiva que você vinha nutrindo não vai mudar a situação. Nessa hora, você começa a relembrar somente as coisas boas que aconteceram (e tende a esquecer as ruins): de como a conchinha com ele era boa; de como era bom acordar e ser mimado com chocolate com pão na chapa na cama; de como o sexo era sempre delicioso; de como era bom ter pra quem ligar quando recebia uma notícia boa; de como todos os lugares parecem chatos agora que você não o tem mais por perto. Essa é uma das fases mais perigosas – a tristeza pega tão forte, que recaídas acabam rolando para quem não está fortalecido. Acontece que a dor faz parte do processo de cura, e se você não deixa a ferida fechar e vai logo correndo de encontro a ele, pode tomar um tombo ainda maior, já que nada vai ter mudado. Resistir é preciso.


4. Aceitação

"stand still is all we did love like ours is never fixed"
Tegan and Sara


Nessa fase, depois de ter comido o que o diabo amassou nas outras três anteriores, você começa a se acalmar e aceitar os fatos como eles são. Você tem certeza de que acabou, já desabafou xingando o sujeito de todos os nomes, já chorou a falta dele na noite fria de domingo e agora começa a aceitar que precisa continuar seu trajeto porque o mundo não tem botão de pause pra gente sofrer. Essa é a fase na qual você começa a aceitar os convites dos amigos pra ir dançar e esfriar a cabeça (antes você relutava e, quando topava ir, ficava achando tudo chato) e volta a se divertir, começa a olhar para outras pessoas na rua como potenciais pretendentes, você já não tem mais vontade de chorar cada vez que te perguntam o que aconteceu e a vida começa a perder o filtro preto e branco e vai ganhando cor de novo.


5. Motivação

"Inside my heart is breaking, my make - up may be flaking but my smile still stays on"
Queen


Nessa altura do processo, você está praticamente curada da dor. A ferida fechou por completo e só deixou uma cicatriz ali que já não te desperta muitas sensações quando você a vê. É comum nessa fase você olhar para trás e não entender muito bem como sofreu tanto e o porquê de tanto choro e revolta. O motivo do fim agora fica claro na sua mente, e você percebe que o término foi a melhor coisa que poderia ter acontecido. Você passa, então, a pensar mais em você e na sua felicidade. Ou decide que quer ficar um tempo sozinha, se mimando, ou se abre para novas possibilidades e deixa o olhar atento para o próximo sujeito que vai merecer ocupar a sua cama e o seu coração.




Nem sempre as pessoas passam por essas fases de forma linear, e não há como estabelecer um tempo de duração de cada fase. Tudo depende do histórico de experiência de vida da pessoa, do quanto ela acredita em si mesma e se valoriza, e do quanto ela está fortalecida para enfrentar os tombos da vida. Algumas levam anos para completar o ciclo; outras estão prontas para recomeçar em poucos dias. O sofrimento é essencial, ele é o nosso grande mestre que nos ensina as maiores lições na vida. Mas a escolha entre superar um fato ou se apegar a ele e alimentar a dor é absolutamente nossa. E você, o que vai escolher?


fonte:
http://www.casalsemvergonha.com.br/2013/03/20/as-5-etapas-do-fim-dos-relacionamentos/